segunda-feira, 31 de dezembro de 2012





epidemia

- Oi, Mariazinha

-Oi, Beth. Sabia que a  Antônia morreu?

-Ah, é? De que?

-De tétano.

-E sabia que a Firmina também morreu?

-Ah, é, De que?

-De tétano.

-E sabia que a Marluce também morreu?

-Ah. é. De que?

-De tétano. A culpa é do Viagra, que anda fazendo levantar essas coisas enferrujadas.

Obrigado, Sepé


terça-feira, 25 de dezembro de 2012



http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2012/12/25/a-charge-do-chico-caruso-479895.asp


domingo, 23 de dezembro de 2012






http://www.tumblr.com/tagged/design


BUGATTI 
Ralph Lauren collected amazing rare cars including this one via Bugatti 57 SC Atlantic




http://www.tumblr.com/tagged/design





collares
        
        Alceu de Deus Collares, em sua vida pública, pode ter cometido alguns pecados. Se cometeu, foi por paixão. Pecados cometidos por paixão estão automaticamente perdoados.

        Alceu de Deus Collares é muito bem humorado, qualidade de pessoas inteligentes.

        Algum tempo atrás, o alegretense Moises Mendes ligou para ele. Queria  entrevistá-lo por telefone. O assunto? Negritude. Collares, que devia estar cansado desse tema, disse que só falaria de negritude com um negro, visto que só um negro entenderia de negritude.

        Moises Mendes respondeu que não era negro, mas era repórter e repórter entende de muita coisa. Collares insistiu em sua posição e perguntou de novo qual era a raça de Moises.

        Moises disse que era mameluco.

        Responde Collares de pronto: - Peor que negro!

sábado, 22 de dezembro de 2012







frustração
         
Os americanos, nossos irmãos do norte, desenvolveram, há séculos, cultura de violência, em que a justiça (?) é feita com as próprias mãos. Os exemplos são infinitos. 

       Podemos lembrar apenas um exemplo, na história recente dos EUA, as execuções sumárias da população negra pela Ku Klux Klan. É a cultura do bangbang. É a cultura da vingança.

         Quando do 11 de setembro, as forças armadas americanas invadiram o Iraque e o Afeganistão, massacrando populações inocentes, em busca do “inimigo”.

         Se observarmos os filmes atuais, desses que recebemos aos montes, sempre nos cartazes de divulgação, aparece figura solitária, masculina ou feminina, forte, carregando uma arma de mão. E não é qualquer arma. É um artefato feito não só para matar o adversário, mas para destruir o seu corpo. No fim do filme, o criminoso, um tipo ignóbil, nunca é preso. Ele é morto com requintes de crueldade.

         Essa é a cultura de nossos irmãos do norte. Ai de quem os desafiar. O castigo é imediato e banhado de sangue.

         Quando acontece um grande massacre, como esse em Connecticut, em que o assassino depois de sacrificar crianças , se mata, acredito que a maior frustração do povo americano não é a perda de vidas inocentes, mas a impossibilidade do criminoso ser exemplarmente morto por um super herói ou eletrocutado ou gaseificado, como mandam as boas normas de nossos irmãos do norte.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012






DIGA-ME COM QUEM ANDAS E DIR-CE-EI QUEM ÉS




        O senhor José Dirceu anda visitando diretórios estaduais do Partido dos Trabalhadores, onde é recebido como herói. Utiliza o tempo que tem antes de ir para a prisão.

        José Dirceu arma uma hipotética defesa popular contra o veredito do STF. Para isso quer arregimentar a companheirada para atos públicos contra a condenação dos crimes dos chamados mensaleiros. Ou talvez contra a condenação apenas dos mensaleiros do PT. Ou talvez apenas contra a condenação do mensaleiro José Dirceu, não se sabe bem.

        O Partido dos Trabalhadores originou-se na luta contra a ditadura militar. É um partido formado por pessoas majoritariamente honestas e dignas. Não pode entrar nessa canoa furada. Seus líderes maiores, Lula e Dilma, já abandonaram os mensaleiros à própria sorte.

        A ideia maluca de que a compra de deputados desonestos, os picaretas, conforme Lula havia denominado, fez bem para o Brasil é uma coisa descabida. Na verdade, os valores astronômicos pagos aos corrompidos e também aos corruptores, não caíram do céu, foram pagos por mim, por ti e por todos os brasileiros, muitos com sua saúde e ignorância.

        O crime do mensalão foi mais deletério ainda. Constituiu um ataque à democracia brasileira, conquistada com o sacrifício de muitas vidas, como frisou o presidente do STF, ministro Ayres Brito.

        O Partido dos Trabalhadores não pode defender José Dirceu, criminoso condenado, sob pena de também estar defendendo o crime e a anarquia e, repito, manchando a honra de todos os militantes decentes que o integram.

(não errei o título)


sábado, 15 de dezembro de 2012

blogue do zeca

obrigado, esperança







e la nave va
           
            O brasileiro é apaixonado por automóvel?

            Depende.

            A indústria automobilística nacional, orgulho do País, continua a crescer, apesar da crise mundial e dos altíssimos custos necessários para adquirir e manter esse objeto de desejo. Entretanto, uma pesquisa feita nos EUA e que deve refletir os  hábitos daqui, se não agora, mas mais  tarde, revela que as gerações mais jovens não estão mais  apaixonadas por este  veículo de combustão interna.

            Os crescentes engarrafamentos, os preços do petróleo e as campanhas de conscientização de que devemos respeitar nossos bens naturais, fizeram que os jovens tenham outras expectativas. Agora, velocidade somente nos downloads, conforto no lar e aventura de bicicleta.

            Essa nova mentalidade começa a produzir frutos. O preço dos automóveis usados despenca, no primeiro mundo, porque a procura por esses veículos gradativamente diminui.  Os que veem o automóvel como patrimônio, além de demonstração de status, vão arrepender-se de certas escolhas.

            O futuro do automóvel assemelha-se ao futuro do hábito de fumar. Cada vez mais as pessoas esclarecidas afastam-se dele, ficando as classes mais pobres (sempre elas) com o encargo de  sustentar as multinacionais.

            Essa situação ainda vai perdurar em nosso país porque não temos transporte coletivo decente, não temos ciclovias decentes, enfim, não temos vida urbana decente, mas o futuro fatalmente vai chegar.

            Aí, os carrões irão para o desmonte ou para o museu.  No segundo caso, registrarão época de egoísmo e desperdício.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012



blogue do zeca
Henri de Toulouse-Lautrec: A Montrouge/Rosa la rouge, 1886-1887.








UMA SIMPLES FORMALIDADE

         Revi ontem “Uma Simples Formalidade” (Una Pura Formalità - 1994), obra menos conhecida do cineasta Giuseppe Tornatore, aquele que ficou famoso com “Cinema Paradiso”.

         Já o tinha visto em VHS há bastante tempo. Recomendo que o vejam ou revejam. É um filme denso, dark, intrigante, com um final surpreendente. A película resume-se a um sofrido diálogo entre um comissário de polícia (Roman Polanski) e um suspeito de assassinato (Gérard Depardieu). O brilho de suas interpretações nos gruda na tela do início ao fim.

         Como “Uma simples Formalidade” não existe em catálogo comercial, vou sair da minha integridade habitual e sugerir que vocês pirateiem este filme. Vale a pena. Tive um amigo que dizia que um bom disco de jazz vale mais que qualquer amizade. Neste caso, vale o gesto.

         Depois de algum trabalho, achei o filme em Pirate Bay, em torrent. Não tem legendas em português. As legendas têm que ser buscadas na internet, com a extensão SRT. Assistam e depois me digam se não tenho razão.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012


meditação

blogue do zeca

obrigado, Marlene





1 
ü   ser arquiteto é:


ü Sentir-se a pessoa que vai mudar o mundo enquanto estudante e uma mera engrenagem da máquina depois de formado;

ü Diplomado, ter que escolher entre abrir um restaurante, uma lancheria, uma cafeteria ou fazer concurso público;

ü Ser chamado para dar umas ideias em um projeto já desenvolvido por um engenheiro civil;

ü Ter sua masculinidade constantemente desafiada;

ü Brigar por espaço com decoradores;

ü Ter, a todo o momento, explicar o que é ser arquiteto;

ü Ver projetos grandiosos espalhados pelo mundo, sabendo que no Brasil não há tecnologia nem para representar tais projetos, quanto mais para executá-los;

ü Ter a alegria íntima de ter escolhido uma atividade que é compartilhada por pessoas sensíveis, cultas e criativas.

ü Saber que grandes obras, pilares do progresso da humanidade, foram realizadas por arquitetos;

ü Por fim, é conquistar o privilégio supremo de ter escolhido a carreira que também é a mesma de Oscar Niemeyer.



oscar





PERDEMOS NOSSO GRANDE POETA

terça-feira, 4 de dezembro de 2012



OBRIGADO, DILA
EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO


Hoje me lembrei do Joãozinho.

Ele era um bebê de um aninho mais ou menos, filho da Araci, uma empregada que trabalhava na minha casa em Alegrete, quando eu tinha uns nove anos de idade.

O menino era uma graça, um verdadeiro anjo louro sorridente, apesar das feridas nas virilhas, resultantes de continuadas micções e sua sofrida mãe não ligava. Minha mãe e minha irmã tomaram as dores do anjo e começaram a trocar suas fraldas constantemente e colocar polvilho antissético em suas partes íntimas. A criaturinha parece que ganhou nova luz e não parava mais de rir de felicidade. Joãozinho tornou-se a alegria da nossa casa. Todos paravam para rir com ele, que ficava dentro de uma grande bacia de alumínio forrada com cobertores.

Araci morava com Joãozinho nos escombros do antigo Cine Ypiranga, na rua Gaspar Martins, em Alegrete. Foi o que conseguiu, após ter sido engravidada e abandonada por um namorado, que foi para Porto Alegre tentar melhorar de vida.

Os meses se passaram e nada de o cara dar notícias. Ela tinha um endereço que ele deixara, mas nunca havia escrito para ele, pois era semianalfabeta.

Foi então que minha irmã, professora primária recém-formada, começou a escrever cartas ao pai do menino, em nome de Araci.

As belas cartas falavam da beleza do menino e da grande esperança que Araci tinha de morar com ele em Porto Alegre, junto com aquela criaturinha sorridente.

Tantas foram as cartas que o pai começou a responder, dizendo que ia mandar buscá-los em breve.

E assim foi. Chegou o dia em que ele mandou dinheiro e lá se foi a Araci, levando consigo a luz da nossa casa: Joãozinho. Sentimos muito a falta do menino, mas ficamos felizes, pois ele iria ter uma família. Nunca mais soubemos do Joãozinho.

RENATO POZZOBON
 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012


AS ILHAS DO FIM E DO COMEÇO DO MUNDO

Humberto Eco, em seu romance "A Ilha do dia
anterior" explora muito bem as idiossincrasias de
viver em Diomedes...



"Meia-noite de sexta-feira, aqui no navio, é meia-
noite de quinta-feira na ilha. Se da América para a
Ásia viajas, perdes um dia; se, no sentido contrário
viajas, ganhas um dia: eis o motivo por que o [navio]
Daphne percorreu o caminho da Ásia, e vós, estúpidos,
o caminho da América. Tu és agora um dia mais
velho do que eu! Não é engraçado?"

 
Fuso Horário de 24 horas de diferença entre vizinhos. Muito interessante.
As ilhas onde EUA e Rússia se encontram, e o Leste se torna Oeste


Há um lugar no mundo em que os territórios dos
Estados Unidos e da Rússia estão a menos de 4 km de
distância, mas qualquer percurso entre eles terá uma
diferença de 24 horas...


Estamos falando das desconhecidas e isoladas Ilhas
Diomedes, no Estreito de Bering, a inóspita porção
marítima que separa o Alasca do extremo leste da Ásia
por onde provavelmente os primeiros habitantes da
América atravessaram para estas terras.


As duas Ilhas, conhecidas como Grande Diomedes e
Pequena Diomedes são separadas por uma faixa de
água de apenas 4 km, que fica congelada durante boa
parte do ano, permitindo a passagem a pé entre elas.
O curioso é saber que Grande Diomedes é o ponto
mais a leste na Rússia, e Pequena Diomedes é o ponto
mais a oeste dos Estados Unidos.


Durante o período da Guerra Fria, os nativos que
habitavam as ilhas antes da colonização russa ou
americana não podiam circular entre as ilhas, nem
trocar qualquer tipo de informação, na área que ficou
conhecida como "Cortina de Gelo".


Após o final da 2a Guerra, todos os  russos que habitavam a ilha
de Grande Diomedes foram transferidos para o
continente, e o arquipélago manteve um pequeno
povoado apenas na ilha norte americana de Pequena
Diomedes, que até hoje possui cerca de 170 habitantes
num dos locais mais isolados do planeta.


O que torna o lugar ainda mais curioso é que
exatamente entre as duas ilhas passa a "Linha
Internacional de Data", criando um fuso horário de
nada menos que 24 horas numa distância que de tão
pequena chega a ser visual.


Em 1987, um evento emblemático levou as pequenas
ilhas às manchetes do mundo inteiro. A nadadora
americana Lynne Cox atravessou os pouco mais de
3.700 metros que separam as ilhas irmãs, num gesto
de aproximação entre as super potências que se
esforçavam para estreitar os laços há tanto tempo
separados.

Descrição: cid:8.3878217196@web110603.mail.gq1.yahoo.com Lynne Cox, um gesto caloroso em águas a -4o graus C http://en.wikipedia.org/wiki/Lynne_Cox

Hoje, em tempos de paz, há vários projetos para
criar monumentos que simbolizariam a paz entre os
dois países. Num recente concurso , um projeto
chamado de "Ponte da Memória", ligando as duas
ilhas, ficou entre os campeões, no que seria a primeira
ligação entre América e Ásia depois de dezenas de
milhares de anos.


sexta-feira, 30 de novembro de 2012





preconceito

blogue do zeca

        Não temos preconceito racial no Brasil. Diferentemente dos Estados Unidos, em que uma gota de sangue negro pode significar a denominação “não branca” (no white), em uma pessoa, aqui essa designação não seria possível, porque a grande maioria dos brasileiros tem (mais de) uma gota de sangue negro correndo em suas artérias. Portanto, qualquer discussão a esse respeito é estéril.

        Desde o início de nossa história, os portugueses e seus descendentes violentaram as mulheres negras, atendendo à política de miscigenações forçadas.

        Temos, e muito, é preconceito de cor.

        Está cabalmente comprovado que, em nosso país, as melhores escolas, os melhores empregos, são reservados a pessoas de aparência clara.

        Essa situação é agravada se a pessoa, além de ter pele escura, for mulher.

        O preconceito de cor, no Brasil, é mais cruel do que o preconceito racial nos Estados Unidos, porque, lá, eles são iguais, mas separados. Não se vê, em filmes ou séries, brancos (a) casados com negros (a), a não ser que o assunto seja preconceito racial. Lá, a situação está posta há muito tempo. Veja a Ku Klux Klan ou os episódios de Little Rock.

        Aqui, a hipocrisia permeia as pessoas. Negros são incensados, desde que sejam heróis. A quem for não excepcional, resta a vala comum da sociedade.

        Negar a discriminação é coisa fácil. Basta dizer que a sociedade brasileira é generosa e cordial, o que é mentira, mas é uma mentira sempre bem recebida.

        A política de quotas raciais, como qualquer política pública, tem seus aspectos benéficos e maléficos. Ela vai contra um valor importante, a meritocracia. Mas assume, corretamente, que não é possível comparar, em igualdade de condições, “brancos”, “pardos” e “pretos”, porque pessoas de diferentes cores de pele, no Brasil, tiveram trajetórias sociais muito diferentes, que as colocaram em pontos de partida muito desiguais.

        Políticas públicas que ajudem a mostrar que a dificuldade para melhorar de vida são maiores para “pretos” ou “pardos” devem ser bem-vindas. Esta é uma razão suficiente para defender as quotas. Seria melhor se elas não fossem raciais, sistema que nossa falta de criatividade nos fez copiar dos EUA, mas sim, de quotas para cores de modo explícito.

        Nossa ambiguidade nos fez ter três cores para classificar as pessoas. Nossa ambiguidade deveria ser alterada para política de quotas para cores.

Pesquisa em O preconceito de cor não tira um dia de descanso, de Alberto Carlos de Almeida, cientista político, editorialista de Época.



duas figuraças




podem ser contraditórias, mas que são cativantes, ah, são!







DIÁLOGOS

- Eu ando ziguezagueando, não respeito faixa de pedestres, fecho um, fecho outro, estou sempre com pressa. Meu dono tem expressão, misto de ódio e aflição. Acho que ele fica assim porque eu não tenho ar condicionado, air bag, freios abs, vidros elétricos e outros confortos. Então tem raiva de mim e quer me destruir. Ele também deve sentir-se injustiçado porque dirige junto a carrões confortáveis e seguros e então quer ultrapassar todo o mundo, para compensar. Meu nome é carro popular, vulgo 1.0.

- Tu ainda tem sorte, meu brother. E o meu dono que é um kamikaze, esgueirando-se entre carros, correndo feito um louco, esquecendo-se que para-choque é sua cara? Meu nome é CG 125.

PAÍS DE TOLOS

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net 
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net  
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net 

Enquanto perdemos tempo editorial com Rosegates. Mensalões e outros escândalos que terão finais de impunidade – até porque os crimes, no final, sempre compensam financeiramente por aqui -, a consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU) revela a herança mais maldita de todos os nossos governos: o Brasil ocupa o penúltimo lugar em um ranking global de Educação que comparou 40 países. Ficamos na frente apenas da Indonésia e no mesmo bolo de Turquia, Argentina, Colômbia, Tailândia e México.

Tal pesquisa, encomendada pelo grupo transnacional britânico Pearson e divulgada pela BBC, é mais arrasadora que qualquer revelação bombástica sobre os escândalos de petralhas, tucanalhas e seus eternos comparsas do partido mais governista do universo, o PMDB. País em que a Educação não funciona, como o nosso, é o picadeiro perfeito para uma massa ignorante sobreviver, reclamando, mas sem nunca reagir, midioticamente resignada, sob domínio do Governo do Crime Organizado. Somos o "País de Tolos": os Fulecos...

A ignorância é a grande parceira da corrupção. Sem educação qualificada, a massa é apenas formada escolarmente como mão de obra, sem condições de contribuir para o desenvolvimento real do Brasil. Ignorantes, analfabetos funcionais e políticos, servem apenas para legitimar os criminosos e demagogos do poder que servem, de forma consciente ou inconsciente, aos interesses de uma Oligarquia Financeira Transnacional que deseja apenas que o Brasil seja aquilo que sempre foi: uma rica colônia de exploração mantida artificialmente na miséria.

Finlândia, Coreia do Sul, Hong Kong, Japão e Cingapura têm futuro, pois investem em Educação altamente qualificada. O Brasil fica apenas no discurso demagógico de que vai melhorar a Educação. Não vai conseguir tal façanha, porque o Ministério da Educação sequer trabalha com os paradigmas corretos para a eficiência educacional. Para piorar, modelos ditos inovadores, como a “aprovação automática” e o ingresso de qualquer ignorante no dito “ensino superior” só desqualificam o modelo.

O caos educacional se completa com teorias fora do lugar, oriundas do Gramscismo e de práticas de Engenharia Social que servem apenas para moldar a massa de ignorantes em conformidade com os preceitos idiotizantes e controladores da Nova Ordem Mundial Globalitária. Como a Educação só é pretensamente debatida como “bandeira de luta” demagógica em tempos eleitoreiros – e não discutida com a seriedade merecida por uma sociedade que pouco se importa com a Escola de Verdade -, dificilmente conseguiremos implantar e consolidar, no Brasil, Democracia, Progresso, Paz Social, Justiça, Honestidade, Patriotismo e respeito pela coisa pública.

Temos o dever moral e editorial de revelar e cobrar Justiça para cada escândalo que surge atrás do outro, sempre superando o anterior. No entanto, é bom ficar claro que tal trabalho é apenas enxugamento de gelo já seco. O fatal destino do Brasil, sem Educação e valores patrióticos claros, objetivos e democráticos, já está traçado por aqueles que nos controlam. Só com muita fé, esperança e perseverança cidadã é que tal quadro pode ser revertido. 

terça-feira, 27 de novembro de 2012