quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013



NÃO CHORES POR MIM, AMÉRICA


OBRIGADO, DILA



Por falar em eleição...

... o treinador Lula tirou do banco um atleta que, afora dar canelada em adversário, não tem lá muita serventia. Ciro Gomes recebeu – e obedeceu – ordens do Todo Poderoso para tirar do jogo o mais visível jogador da partida, Eduardo Campos. A coisa é tão maluca que ambos são do mesmo time, o PSB. Pelo menos ainda se fazem gajos submissos como antigamente.





THE MARX BROTHERS



OBRIGADO, ERION


2013, o ano das telas flexíveis

02 de janeiro de 2013


Imagine enrolar o seu smartphone em torno do seu pulso como se fosse uma pulseira. Ou então fazer um canudo do seu tablet para guardá-lo na bolsa. Ainda levará um bom tempo para que gadgets flexíveis assim sejam parte de nossas vidas, mas 2013 promete ser um ano chave para tecnologias que tornarão isso possível.
Prepare-se para ouvir bastante neste ano das telas flexíveis. Empresas como Sony, LG, Samsung, Nokia, Sharp e Corning estão investindo na área. Na CES, feira de tecnologia que ocorre na próxima semana em Las Vegas, este promete ser um dos assuntos quentes.
O impacto dos displays flexíveis no mundo smartphone será tão grande como o que se viu com as telas sensíveis ao toque. Eles transformarão a forma como carregaremos nossos gadgets, além de possibilitar a criação de dispositivos mais leves e resistentes a quedas.






quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013






Renúncia do papa: o começo do fim da Igreja Católica


         Dentro de 2013 anos, a Igreja Católica será lembrada apenas como curiosidade histórica. Entretanto, sua decadência já está em pleno processo de aceleração. Um dos Estados mais fechados do mundo, o Vaticano começa a sangrar pelas fissuras em sua armadura.

         Às denúncias de Bento XVI somam-se os escândalos apontados pela imprensa mundial, que vão de pedofilia à corrupção e lavagem de dinheiro, rompendo um dique que represava esses fatos há séculos.

         A opinião publica mundial começa a tomar consciência de que a Igreja Católica tem muito pouco de espiritualidade e muito de espírito secular, com intrigas palacianas dignas de qualquer estado laico, Esses escândalos começam a afastar os católicos praticantes e, por consequência, secar as burras da instituição, que vive de esmolas e outras oferendas.

         O fim da Igreja Católica virá a acompanhado do fim de outros estamentos religiosos, tendo em vista que a ciência cada vez desnuda mais a falsidade de crendices, crendices que tem acompanhado o homem desde o início de sua história.

         As profissões protestantes, principalmente as baseadas em pregadores de TV, que passaram a oferecer, entre outras benesses, uma espécie de culto à prosperidade, mediante contribuições monetárias cada vez maiores, acabarão sendo dizimadas pela concorrência com os caça níqueis dos cassinos. 

          A religião muçulmana fundamentalista já está tendo seus líderes mortos por drones e por guerras intestinas de chefes de facções. A religião israelita perderá força com o fim de seus inimigos, os radicais muçulmanos.

         Restará o espiritismo, porque baseia seus fundamentos em estudos científicos, embora muitos deles superados, e as religiões orientais. Estas últimas são fortalecidas por doutrinas filosóficas e professadas por povos que, futuramente, herdarão a terra.

         De qualquer maneira, teremos o enfraquecimento de todas as religiões. Isso será benéfico porque as religiões têm como sustentação o preconceito e a intolerância, sendo causa de guerras. Sem religiões, haverá grande economia de discursos e orações. Com isso, as pessoas terão mais tempo para pensar sua existência, de maneira clara e sem subterfúgios.






lavagem cerebral

Pelo menos a patrulha histérica que massacrou a blogueira cubana poderia abrir o jogo, tipo dizer com todas  as letras que são a favor da ditadura dos  irmãos Castro durante mais de 50 anos. Aí faria sentido, pelo menos.




terça-feira, 26 de fevereiro de 2013






O RIO DE JANEIRO CONTINUA LINDO


Sonho de um Carnaval
Carnaval, desengano
Deixei a dor em casa me esperando
E brinquei e gritei e fui vestido de rei
Quarta-feira sempre desce o pano
Carnaval, desengano
Essa morena me deixou sonhando
Mão na mão, pé no chão
E hoje nem lembra não
Quarta-feira sempre desce o pano
Era uma canção, um só cordão
E uma vontade
De tomar a mão
De cada irmão pela cidade
No carnaval, esperança
Que gente longe viva na lembrança
Que gente triste possa entrar na dança
Que gente grande saiba ser criança

            Estive No Rio de Janeiro no carnaval. O rio de Janeiro continua lindo, mas está muito sujo e fedorento.

            Os cariocas tomam quantidades assombrosas de cerveja e se desapertam na rua mesmo. Embora o ato de urinar na rua seja crime punível com detenção, o hábito, antigo, deve ser irresistível. A Prefeitura Municipal colocou banheiros químicos nos locais de passagem de blocos, que estão cada vez mais numerosos, mas imagino que esses banheiros devem ficar lotados e anti-higiênicos até o fim da noite.

            O renascimento dos blocos de rua me parece ser resposta ao carnaval industrializado e pasteurizado da Sapucaí. Ele é livre e divertido. As músicas são sempre as mesmas, com jardineiras, pierrôs e tudo, Entretanto, agora os blocos tem carro de som. Deve ser intervenção de algum baiano.

            Mas quarta feira sempre desce o pano.


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013





sexo fast food

        Foi criado um aplicativo que, associado ao face book, permite que qualquer usuário daquele programa possa disparar uma proposta para usuários (as) selecionados (as) com um simples convite: quer transar comigo?

        Esse aplicativo lembra-me uma piada antiga em que uma pessoa flagra um de seus melhores amigos em uma esquina movimentada fazendo esta mesma proposta para toda a mulher que passasse. As respostas eram reações iradas, palavrões e até alguma agressão física. O amigo, penalizado, aproxima-se dele e tenta dissuadi-lo daquele tresloucado gesto, em nome de sua dignidade. O amigo o interrompe, dizendo: -Já peguei duas, só agora de manhã!

        Segundo a reportagem que li, quem faz tal procedimento tem a vantagem de não precisar se expor. A pessoa que recebeu o convite pode simplesmente silenciar ou, cortesmente, agradecer. Em qualquer caso, sempre existe a distância virtual que protege quem, na vida real, talvez não tivesse a coragem de fazer tal proposta pessoalmente.

        Esse tipo de relação poderia chamar-se “sexo entre amigos” e é assim que está sendo chamado. Pessoalmente, considero que é mais um passo para eliminar a hipocrisia de que o assunto sempre foi tratado. Dessa maneira, as aproximações ficam mais simples e diretas, para desespero de floristas e donos de restaurante.

        Pensando mais, concluí que, apesar do grande avanço que esse aplicativo representa, ele não é uma revolução. Já existem muitos sites que propõe encontros casuais entre pessoas, alguns específicos para casados. Esses sites não produziram uma orgia desenfreada da humanidade, pelo menos àquela plugada.

        Temos que considerar, também, que, por baixo do verniz de nossa civilização, as pessoas, emocionalmente, estão muito mais próximas dos homens das cavernas do que de Bill Gates. Conforme a psicanalista Diana Corso, logo abaixo do fascínio social, existe uma pessoa primitiva, egoísta e bastante tarada.

        A relação sexual, todo mundo sabe, para ser prazerosa, necessita de algum tipo de cumplicidade. Essa cumplicidade advém desde a combinação de cheiros até a capacidade que as pessoas têm de fazer o próximo ou a próxima rir. Muitas pessoas não tem todas essas habilidades. Sem essa inteiração, o sexo vira masturbação entre duas ou mais pessoas.

        Aí vem outras perguntas. Para que tanta quantidade com tão pouca qualidade? Estará o sexo virando passatempo tipo vídeo game, uma corrida de obstáculos cujo resultado é mais frustração, mais ansiedade?
       




PENSAMENTOS

Existem pessoas que passam pela vida como se fossem atores de seus próprios filmes.

Há muito tempo, procurei tratamento psicanalítico porque achei estar ficando louco. Cinco anos, após muito esforço e dedicação, o resultado do tratamento: Realmente, sou louco. Mas não estou sozinho.


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013




Existem duas coisas infinitas: o universo e a estupidez humana.  Da primeira não tenho certeza.

Albert Eistein



faz bandeira um, tio.

Moisés Mendes

        
     Todos os dias você corre o risco de cair numa trapaça. Na internet, os golpes podem ser evitados, porque os gangsters virtuais são analfabetos. Na vida real, as armadilhas são quase imperceptíveis, fazem parte de nossas rotinas. Você pode ser logrado por batedores de carteira e por grandes corporações. Boa parte do empreendedorismo brasileiro transformou seus desvios em normas de conduta.

        É a cultura do egoísmo, ensinada inclusive nas faculdades, que ergue boates como a Kiss. Os egoístas seriam, cientificamente, virtuosos da prosperidade. Por isso, os riscos produzidos por essa gente não estão apenas nas casas noturnas. Estão também nas casas diurnas.

        Prosperou no Brasil uma geração dita liberal, que abre boates, bares, fábricas, presta serviços e se dá bem porque o mundo seria só dos espertos. Nada acontece com eles porque quase todos levam a vida sustentados por liminares. E você sabe bem que os novos espertalhões do Brasil não são apenas chinelões como Carlinhos Cachoeira.

        O novo empreendedorismo é, às vezes, glamouroso, quer resultados imediatos e em fatura. Se os bancos podem, eles também conseguirão. Esnobam os empreendedores clássicos, que subiram degrau por degrau, carregaram sacos de cimento nas costas e suaram muito para conseguir reputações. Os novos empreendedores são oportunistas com urgência e estão em toda a parte. Você conhece dois, quatros, dez, com esse perfil.

        A tragédia de Santa Maria pôs esses predadores diante de seus contrários. São os jovens que saíram da boate e retornaram, várias vezes, para resgatar os corpos de amigos e desconhecidos. Quantos eles salvaram?

        No seguinte à tragédia, rodei no táxi do seu Eber Zago em Santa Maria. Eber tem 57 anos e me falou assim:

-Quantos deles deixaremos de pegar na madrugada...Eles pedem logo que entram no táxi: faz bandeira um, tio.

 Os estudantes, em maioria, sempre têm o dinheirinho contado. O taxista também me disse:

-Como eles são bonitos, hoje! As meninas e os rapazes. Minha geração não era assim.

        Morreram 236 moços e moças bonitos, seu Eber. Mais de cem estão hospitalizados. Foram eles, os que morreram e os que lutam para sobreviver, que fizeram – eles de um lado – e os oportunistas do outro – o confronto do bem e do mal naquela madrugada.

Não é uma simplificação, seu Eber (Mande perguntar ao dono da boate que estava lá, quantos ele tentou salvar). Também não é a necessidade de ter heróis. É o consolo de que, numa hora dessas, somos apresentados ao horror e aos cidadãos.

Os guris salvadores da Rua dos Andradas, que resistem nos hospitais, não precisam carregar o fardo de ser exemplo de nada. Mas será bom vê-los por aí de novo. Há nos gestos desses escoteiros um acervo de companheirismo e de cidadania que não pode ser desperdiçado.

Na sexta feia, devolvi ao Nilson Souza um livro do português Mia Couto com um marcador de página da Livraria Cultura. Só na quinta, quando o retirei da prateleira, para devolvê-lo, vi a frase escrita no marcador, que já estava no livro. Circula há décadas, é de Oscar Wilde: “Não sou jovem o suficiente para saber tudo”.

Eu, Nilson e Eber somos da mesma geração e asseguramos: nós também fomos jovens que sabíamos de tudo, tudo. Mas será que nos arrastaríamos, já sem ar, atrás de gente sumida na escuridão, como os passageiros do seu Eber se arrastaram naquela madrugada?

Continue rodando, seu Eber. E nunca negue a bandeira um a esses guris, mesmo quando eles deixarem de ser jovens.

ZH, 03/02/2013

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013


TRAGÉDIA ANUNCIADA 2



VAMOS FAZER UMA GRANDE CORRENTE PARA TIRAR ESTE PÚSTULA DO CONGRESSSO

sábado, 2 de fevereiro de 2013





O HUMORISTA DO  ANO

Com direitos políticos automaticamente cassados pela condenação no Mensalão, José Dirceu de Oliveira e Silva parece sério candidato a humorista.

O velho amigo da Rosemary, em escala abaixo de Lula, protestou em seu Blog do Zé que o senador Renan Calheiros é vítima de campanha de falso moralismo orquestrada pela mídia e por grupos organizados.

Se continuar nessa balada, Dirceu acaba contratado para atuar no quadro do buraco do metrô da Dilma, no programa Zorra Total da Rede Globo...

"De AlertaTotal"