demagogia
barata
(o
verdadeiro poder é não ter poder)
No marasmo desta campanha eleitoral, observamos
que a maioria dos candidatos, abstraindo-se a sua (des) honestidade, comporta-se
com uma pobreza de espírito de dar dó.
Existe um candidato cuja plataforma eleitoral
é “honestidade e trabalho”. Ora, isto não é plataforma e, sim, obrigação. Só
para exercitar o contraditório, se honestidade e trabalho fossem plataformas
políticas, por coerência, deveríamos ter o candidato cuja mensagem fosse “malandragem
e vagabundagem”. Não vi nenhum que se apresente assim.
Outro candidato, com cara de cantor de
tango, fotografou com uma fisionomia embevecida como estivesse prestes a
conquistar alguma senhora recatada. Sua plataforma é “determinação para mudar”.
Pertencendo ao mesmo partido do Sarney e do Calheiros, não sei o que tu queres mudar, cara pálida.
Outro diz que é a “voz do povo”. Não me
lembro de ter dado alguma procuração a esse senhor.
Um candidato a prefeito, de um partido que foi arrasado pelos desmandos de uma governadora eleita por ele, diz "em primeiro lugar, as pessoas". Mas seria o que, as cadeiras?
Um candidato a prefeito, de um partido que foi arrasado pelos desmandos de uma governadora eleita por ele, diz "em primeiro lugar, as pessoas". Mas seria o que, as cadeiras?
Mas, gente, é “impreensionante” o que
murchou o PT, depois de perder sua militância voluntária. A campanha do Partido
dos Trabalhadores está mais para velório.
O pior de tudo é que é verdade! Mas este é o caminho natural das coisas. Até aparecer uma coisa diferente, um vento novo, carregado de coisas boas.Aí a gente avança mais um pouco.
ResponderExcluirÉ verdade, Dila. Como dizia o sábio Collor, o tempo é o senhor da razão.
ResponderExcluir