quinta-feira, 4 de outubro de 2012




demagogia barata

(o verdadeiro poder é não ter poder)

         No marasmo desta campanha eleitoral, observamos que a maioria dos candidatos, abstraindo-se a sua (des) honestidade, comporta-se com uma pobreza de espírito de dar dó.

         Existe um candidato cuja plataforma eleitoral é “honestidade e trabalho”. Ora, isto não é plataforma e, sim, obrigação. Só para exercitar o contraditório, se honestidade e trabalho fossem plataformas políticas, por coerência, deveríamos ter o candidato cuja mensagem fosse “malandragem e vagabundagem”. Não vi nenhum que se apresente assim.

         Outro candidato, com cara de cantor de tango, fotografou com uma fisionomia embevecida como estivesse prestes a conquistar alguma senhora recatada. Sua plataforma é “determinação para mudar”. Pertencendo ao mesmo partido do Sarney e do Calheiros, não sei o que tu queres mudar, cara pálida.

         Outro diz que é a “voz do povo”. Não me lembro de ter dado alguma procuração a esse senhor.
           
            Um candidato a prefeito, de um partido que foi arrasado pelos desmandos de uma governadora eleita por ele, diz "em primeiro lugar, as pessoas". Mas seria o que, as cadeiras?


         Mas, gente, é “impreensionante” o que murchou o PT, depois de perder sua militância voluntária. A campanha do Partido dos Trabalhadores está mais para velório.

2 comentários:

  1. O pior de tudo é que é verdade! Mas este é o caminho natural das coisas. Até aparecer uma coisa diferente, um vento novo, carregado de coisas boas.Aí a gente avança mais um pouco.

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  2. É verdade, Dila. Como dizia o sábio Collor, o tempo é o senhor da razão.

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