Steve
Jobs
Acabei
de ler a biografia de Steve Jobs, de Walter Isaacson. É um livro maçudo, muito
detalhado, da vida de Jobs, desde sua adoção até sua morte.
Não
vou tentar reproduzir a vida de Steve Jobs aqui. A biografia dele é excelente.
Apenas posso afirmar que, ninguém de sã consciência poderá dizer que não saiu
diferente, para melhor, depois da leitura da vida de Jobs.
Sua
obseção pela excelência dos produtos, da ligação perfeita do desenho com a
tecnologia, sua visão da ciência umbilicada com as humanidades, sua procura por
este objetivo, muito além de ambições
materiais, faz com que se leia o livro de Isaacson sempre com um sentido de
emoção, de crença em um mundo melhor, o mundo de Jobs.
Vou
apenas ressaltar uma faceta de Jobs que não é lembrada pela maioria de seus
biógrafos. Jobs era hiperativo, ansioso para com o resultado de suas ideias,
exigente e, geralmente, grosseiro, não só com seus concorrentes, mas com a
equipe que o acompanhava, da qual exigia suor e sangue.
Vou
ressaltar o lado amoroso de Jobs que, abafado em sua carapaça, aflorava em
momentos muito raros. Na verdade, o que
vou reproduzir, do livro de Isaacson, é apenas uma parte do amor que Jobs
nutria por seus semelhantes, quando buscava o produto perfeito para eles.
Quando
Jobs e Powell fizeram 20 anos de casados, ele leu em voz alta o que tinha escrito
para a ocasião:
Não sabíamos
muito, um sobre o outro, há vinte anos. Fomos guiados por nossa intuição, você
me deixou arrebatado de paixão. Nevava quando nos casamos no Ahwahnee . Passaram-se
anos, vieram os filhos, bons tempos, tempos difíceis, mas nunca tempos ruins.
Nosso amor e nosso respeito perduram e cresceram. Passamos por muita coisa
juntos e aqui estamos de volta ao lugar onde começamos vinte anos atrás - mais
velhos, mais sábios -, com rugas no rosto e no coração. Agora conhecemos boa
parte das alegrias, dos sofrimentos, dos segredos e das maravilhas da vida, e
ainda estamos juntos. Meus pés nunca voltaram a tocar no chão.
Ter consciência ainda é a melhor forma de amar.
ResponderExcluirQue palavras bonitas!
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