a classe operária vai ao paraiso
A CULPA É DO LULA
Os oito anos do governo Lula
ficarão, na história republicana do Brasil, como os anos em que mais de trinta
milhões de brasileiros saíram da linha da miséria. Isso não é pouco. Poucos
países conseguiram fazer isso em pleno regime democrático.
Esse feito foi reconhecido pela UNESCO que considerou o
programa Bolsa Família como programa modelo para erradicação da miséria.
O custo deste esforço foi enorme, em termos políticos,
pessoais e financeiros. O escândalo do mensalão é só um exemplo, revelador da
estrutura carcomida de nossa política.
Esse fato já é história. Quero falar, aqui, em
desdobramentos que costumam passar despercebidos no nosso dia a dia. A grande
massa humana que deixou a miséria passou a consumir, até com avidez. A base
creditícia, implantada pelo governo, facilitou tudo.
Essa imensa população recebeu recursos, mas não educação.
Nós, a antigamente chamada classe dominante, tivemos que
dividir espaço com a nova classe. Esta, antes, sem recursos até para sobreviver,
vivia em silêncio em seus casebres. Agora circula nos mesmos espaços em que
circulamos. Como para eles, consumir é novidade, cometem este privilégio com
grande estardalhaço.
Os
carros e motos usados que adquiriram possuem seus escapamentos em petição de
miséria. Mas isso é motivo de júbilo para eles, porque precisam mostrar a todo
mundo que agora tem esses objetos de desejo. Muitos colocam equipamentos de som
em seus veículos e o usam em alto volume, pelo mesmo motivo.
Lembram que nas TVs abertas podíamos assistir bons filmes na
madrugada? Agora não mais. Agora só filmes de pancadaria, bem ao gosto da
classe emergente.
Se deram conta que os noticiários, em nossas mídias, viraram
crônicas policiais, espargindo sangue? É o que agrada a nova classe emergente.
Os crimes também aumentaram. São os emergentes partidários
do “vai ou racha”.
Pois é, tudo culpa do Lula.
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