O ÚLTIMO BAILARINO DE
MAO
Há algum tempo, li o excelente Adeus,
China – O último bailarino de Mao, autobiografia de Li Cunxin.
O livro é emocionante. A gente o lê,
torcendo pelo pequeno Li, que, com muitas dificuldades, vai vencendo todos os obstáculos,
a partir de uma infância paupérrima, no interior da China comunista. A história
de Li Cunxin é também um libelo contra a tirania.
Ontem, vi o filme. Embora compactada,
a história de Li mantém a mesma emoção. Acrescenta, ainda, imagens que só o
cinema pode fornecer. A cena em que Li, após ter sido banido de seu país natal,
reencontra seus pais, de surpresa, em uma apresentação nos Estados Unidos, é
pura poesia. Duvido que alguém consiga enfrentar aqueles momentos sem chorar,
pelo menos por dentro. Eu não consegui.
O final, apoteótico, mostra Li
dançando, na sua aldeia, para o mestre chinês que o influenciou decisivamente.
É também cena belíssima, feita para se guardar para sempre na mente (e no
coração).
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