sexta-feira, 25 de maio de 2012





O ÚLTIMO BAILARINO DE MAO

Há algum tempo, li o excelente Adeus, China – O último bailarino de Mao, autobiografia de Li Cunxin.

O livro é emocionante. A gente o lê, torcendo pelo pequeno Li, que, com muitas dificuldades, vai vencendo todos os obstáculos, a partir de uma infância paupérrima, no interior da China comunista. A história de Li Cunxin é também um libelo contra a tirania.

Ontem, vi o filme. Embora compactada, a história de Li mantém a mesma emoção. Acrescenta, ainda, imagens que só o cinema pode fornecer. A cena em que Li, após ter sido banido de seu país natal, reencontra seus pais, de surpresa, em uma apresentação nos Estados Unidos, é pura poesia. Duvido que alguém consiga enfrentar aqueles momentos sem chorar, pelo menos por dentro. Eu não consegui.

O final, apoteótico, mostra Li dançando, na sua aldeia, para o mestre chinês que o influenciou decisivamente. É também cena belíssima, feita para se guardar para sempre na mente (e no coração).


Nenhum comentário:

Postar um comentário