sexta-feira, 20 de abril de 2012

blogue do zeca


DESEJO

A milenar sabedoria oriental informa que o desejo é a causa de todos os males da humanidade. Afinal, é o desejo e sua consequente frustração que trazem infelicidade às pessoas.

Imaginem, alguém deseja um carro novo e não consegue, deseja um imóvel melhor para morar e não consegue, alguém para amar e não consegue... Enfim, o objeto de desejo é infinito e a frustração também.

Melhor, segundo esse mesmo pensamento, é nada desejar e nada se frustrar. Por isso vemos sempre os iogues imóveis, com expressão de beatitude. Seu objetivo é o nada absoluto.

Mas será isso mesmo uma panaceia, um remédio para todos os males?

Vejam bem, o desenvolvimento técnico, científico, filosófico foi obra de iogues? Adianta para a evolução da sociedade alguém que passa a vida inteira imóvel, meditando? Se a meditação é tão boa, porque o Steve Jobs, depois de passar uma temporada no oriente, voltou para os EUA se atirou de bico no “capitalismo selvagem”?

O bom é o stress permanente, a úlcera executiva?

Nem uma coisa nem outra. A antroposofia tem resposta para isto.

A humanidade, depois de todo o desenvolvimento porque passou a cultura ocidental, não pode voltar para a meditação pura e simples, que não beneficia ninguém, além do próprio iogue. Precisamos atingir o estado alfa, esvaziar o ego (e também o desejo, que é irmão gêmeo do ego), mas isso é apenas o começo. Nesse estado, conforme ensina o Dr. Rudolf Steiner, baseado nos conhecimentos de Goethe e Schiller, precisamos entender o que está além da ciência e também da religião.

Vamos explicitar isso de maneira simples. A ciência consegue explicar como uma flor se desenvolve. Mas não consegue explicar porque isso acontece.

A religião pode explicar a criação do universo, como obra de Deus, mas não consegue explicá-la sem um conceito arbitrário, que é o da fé.

A antroposofia explica tudo isso.

Como?

Esse não é assunto para nosso blogue.


postagem feita a quatro mãos

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