DESEJO
A
milenar sabedoria oriental informa que o desejo é a causa de todos os males da
humanidade. Afinal, é o desejo e sua consequente frustração que trazem
infelicidade às pessoas.
Imaginem,
alguém deseja um carro novo e não consegue, deseja um imóvel melhor para morar
e não consegue, alguém para amar e não consegue... Enfim, o objeto de desejo é
infinito e a frustração também.
Melhor,
segundo esse mesmo pensamento, é nada desejar e nada se frustrar. Por isso
vemos sempre os iogues imóveis, com expressão de beatitude. Seu objetivo é o
nada absoluto.
Mas
será isso mesmo uma panaceia, um remédio para todos os males?
Vejam
bem, o desenvolvimento técnico, científico, filosófico foi obra de iogues?
Adianta para a evolução da sociedade alguém que passa a vida inteira imóvel,
meditando? Se a meditação é tão boa, porque o Steve Jobs, depois de passar uma
temporada no oriente, voltou para os EUA se atirou de bico no “capitalismo
selvagem”?
O
bom é o stress permanente, a úlcera executiva?
Nem
uma coisa nem outra. A antroposofia tem resposta para isto.
A
humanidade, depois de todo o desenvolvimento porque passou a cultura ocidental,
não pode voltar para a meditação pura e simples, que não beneficia ninguém,
além do próprio iogue. Precisamos atingir o estado alfa, esvaziar o ego (e
também o desejo, que é irmão gêmeo do ego), mas isso é apenas o começo. Nesse
estado, conforme ensina o Dr. Rudolf Steiner, baseado nos conhecimentos de
Goethe e Schiller, precisamos entender o que está além da ciência e também da
religião.
Vamos
explicitar isso de maneira simples. A ciência consegue explicar como uma flor
se desenvolve. Mas não consegue explicar porque isso acontece.
A
religião pode explicar a criação do universo, como obra de Deus, mas não
consegue explicá-la sem um conceito arbitrário, que é o da fé.
A
antroposofia explica tudo isso.
Como?
Esse
não é assunto para nosso blogue.
postagem feita a quatro mãos
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