UM AMOR PARA TODA A VIDA
Alfredo era apaixonado por Ieda. Na
verdade, perdidamente apaixonado por Ieda. Estava convicto de que Ieda era a
mulher da vida dele.
Naqueles dois anos de idas e vindas,
Alfredo lamentava ter sido covarde e não ter declarado seu verdadeiro amor por
Ieda. Isso poderia ter mudado o destino dos dois. Pois Alfredo e Ieda tinham
nascidos um para o outro. Casariam e teriam muitos filhos.
Tudo isso hoje iria mudar. Ele a esperaria na
saída de seu emprego, a convidaria para um café e, ali mesmo, abriria seu
coração. Estava receoso de uma possível rejeição, mas isso não poderia
acontecer. Seu amor por ela era mais forte.
Aguardou, no fim da tarde, em uma rua erma
pela qual Ieda sempre transitava. Enquanto pensava no que dizer, ela passou por
ele tão rápida, que não conseguiu chamá-la. Foi atrás. Ieda, quando viu que
estava sendo seguida, acelerou o passo.
Estavam quase correndo quando Alfredo,
finalmente, conseguiu segurar firmemente o braço de Ieda.
Ela, abruptamente, virou-se e
acertou-lhe três tiros no peito, com a Glock, presente de seu ex-marido. Alfredo já estava morto quando se esborrachou no chão
MORAL
DA HISTÓRIA: CUIDADO AO ABORDAR UMA MULHER. ELAS SÃO MUITO NERVOSAS
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