domingo, 15 de abril de 2012

ROBERTO DIXIT

Transcrevo aqui as  generosas palavras do Roberto Thaddeu com relação à  algumas postagens que fiz:

Teu blogue está muito bom e cada vez mais refinado.
Como não vejo outros (não por virtude mas por ser obsoleto),
faltam-me parâmetros de comparação. Por outro lado, sobram
identificações. Os filmes mencionados, também a mim foram
marcantes. Le Bonheur marcou não pelos seios nus da amante
(coisa incomum nas telas daquela época) mas pela beleza, pelo
amarelo e pela cena à beira do lago. Ficou gravado aquele recurso
de montagem da Varda: ele tentando trazer sua mulher de volta à vida,
a levantava do chão, movimento que ia se repetindo à exaustão, surreal.
Gostei, também da escolha do que veio a seguir: as cenas com
James Dean (personagens e o próprio) como contraponto à felicidade.
Quanto ao Verão de 42, acho que impressionou a todos (homens) que
o assistiram. Quem na adolescência nâo sonhou com uma Jennifer O' Neill?
A época, a praia, a casa dela, criaram um ambiente mágico, somado às
nossas fantasias. O tema do M. Legrand, pelo menos pra mim, sintetiza
tudo isso. Mesmo hoje, quando escuto a música, vem junto a Jenifer e os
meus sentimentos antigos, ambientados não naquela praia mas no sol,
sombra e brisa de Alegrete. Esse tipo de sensação, certamente o robô de
última geração da inteligência artificial não terá.

Grande abraço
Roberto


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